quarta-feira, 25 de maio de 2011

FLUXO DE HIPOCRISIA



Vejo com o canto dos olhos
Como quem tem medo de expor à verdade

Passo reto, ando, caminho
Como quem foge de uma realidade
Crua, suja e perversa.

Todos ao redor parecem não importar
Com os homens que adormecem no frio
Com as mulheres providas de força, que se doam a noite
E as crianças despidas de futuro.

E assim me pergunto se estou louco
Ou se o silêncio da sociedade é uma loucura.